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O estatismo não é verde

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16.05.2025

“A riqueza é o produto da capacidade humana de pensar”
(Ayn Rand)

Este ano o alvo dos ativistas do clima foi Rui Rocha. Faz sentido: um grupo para quem o mal do mundo é o capitalismo tem como alvo os partidos que defendem a melhoria de vida das pessoas por essa que é a melhor via que a história até hoje mostrou.

Claro que, na sua cruzada contra o capitalismo – ou não fosse o grupo um apêndice do Bloco de Esquerda – tudo o resto é secundário, das vidas dos cidadãos à defesa do ambiente com que mascaram as suas ações políticas antidemocráticas. Democrático seria apresentar um programa e fazer campanha por ele à procura por apoio popular, mas isso dá muito trabalho e no fim pode não convencer muita gente. Pelo contrário estas palhaçadas dão uns minutos na televisão que enchem de orgulho uns miúdos manipulados e não exigem consistência programática.

Mas já voltamos ao ambiente. O país prepara-se para ir a votos. E a Iniciativa Liberal (IL) destaca-se de todos os outros partidos num aspeto fundamental: todos os outros são estatistas. Efetivamente, da Assembleia da República ao balcão do café, para todo e qualquer problema que surja neste país, todos equacionam a mesma solução: mais Estado. Pelo que se percebe que isto dá votos. Mas é uma fraude aproveitando-se da iliteracia do povo… é o caminho do poucochinho, dos baixos salários, da estagnação e da cauda da Europa que quase toda a gente lamenta apesar de serem essas mesmas pessoas a exigir tal caminho a quem escolhem que as represente. A IL, sendo a única força política que não pretende esse caminho, é pintada como radical, insensível, uma ameaça para os serviços públicos que quer privatizar, e é pintada de verde por quem acha que o estatismo é preferível para melhores políticas ambientais.

É certo que não falta relevância às múltiplas........

© Observador