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Apagão, transição e eleição, qual a ligação?

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07.05.2025

“Depressa e bem, não há quem”
(Provérbio Popular Português)

Não foi por falta de aviso: ao longo dos anos foram vários os alertas sobre a fragilidade para onde estávamos a encaminhar a nossa rede elétrica e os riscos e custos dessa opção.

Não é novidade que a nossa e a espanhola funcionam como uma só rede, pelo que um problema potencialmente afeta ambos. Como não é de estranhar que numas alturas estejamos a importar mais barato de Espanha, e noutras a vender para lá. Isto porque também não é novidade que as energias solar e eólica são intermitentes, pelo que a aposta nelas tem que prever estes fluxos variáveis.

Muitos hoje, depois de tanto ouvirem falar em inércia, em resiliência, compreenderão melhor a importância de compensação e estabilização, e também de novo arranque, que outras fontes podem e devem dar. E talvez entendam de outra forma esses alertas ao longo dos anos sobre os riscos de apagões, sobre a falta de prudência na aposta cega nessas fontes intermitentes, suportadas de resto por estudos vários, da economia à engenharia eletrónica – e não, nem essas oscilações são novidade e o colapso desta semana já por algumas vezes esteve eminente nos últimos anos.

O Estado demitiu-se de planear, de regular, e de se preparar. Quem no Estado Central pensou no que fazer para impedir isto? Ou para minimizar os danos? Que plano para salvaguardar a........

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