Quantos mais terão de morrer para que a consciência pese?
Em Portugal, morreram bebés porque não havia meios para os salvar. Um homem com o cérebro a sangrar ficou mais de cinco horas à espera de transporte. O INEM falhou. O SNS não chegou a tempo. E a ministra da Saúde, depois disto tudo, consegue dizer ao país que está de “consciência tranquila”.
Isto não é apenas trágico. É grotesco.
Num país que se orgulha do Serviço Nacional de Saúde, as equipas médicas fizeram o que puderam, mas o socorro parou na falta de meios, nos atrasos logísticos, nas coordenações que falharam.
E quando falha um sistema que existe para salvar vidas, vidas perdem-se. Não é retórica. É literal.
O que choca........
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