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Moção de desconfiança

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16.03.2025

Perante a presente quotidianidade política do país e em dias que muito se fala da moção de confiança do governo, bem como das consequências que tal acarreta, penso julgar-se pertinente atentar à redação do documento aprovado em Conselho de Ministros.

Nomeadamente com o concerne com a epígrafe “Estabilidade efetiva, com sentido de responsabilidade” e com a frase inicial “O Governo conquistou a estabilidade política, promoveu a estabilidade social e consolidou a estabilidade económica e financeira que permitiram a Portugal iniciar um rumo virtuoso focado na resolução dos problemas das pessoas e na transformação do País.”

O Governo teve pouco tempo de ação e neste curto hiato certamente tem os seus méritos, contudo, aferir que se promoveu a estabilidade política é contrastante com o momento que se vive e com o que extravasa para a comunidade.

Tendo por consideração os quadros governativos dos últimos anos e o que se vem tornado público a respeito dos remanescentes partidos do hemiciclo, creio que seria oportuno trazer a votação uma moção de desconfiança à generalidade dos partidos que parlamentarmente nos representam, o que se fundamentava de forma bem mais substancial do que a suscitada por Luís Montenegro.

Ora vejamos,

Moção de desconfiança ao Partido Social........

© Observador