O OMO-jornalismo tira as nódoas vermelhas
Este print screen da página online do PÚBLICO é um bom exemplo de OMO-jornalismo: na primeira versão noticia-se a morte de Mouta Liz, um dos fundadores da organização terrorista FP-25: “Morreu esta sexta-feira, um dos fundadores da organização terrorista de extrema-direita FP-25. Tinha 85 anos.” O erro é óbvio: as FP-25 não eram de extrema-direita mas sim de extrema-esquerda. Mas poderíamos admitir estar perante mais um exemplo do enviesamento ideológico que campeia pelas redacções e que leva a que automaticamente se associem a violência e o terrorismo à extrema-direita, para mais com o caricato de na fotografia Mouta Liz, (o primeiro da esquerda), César Escumalha e Pedro Goulart estarem, não a fazer a saudação nazi, como se esperaria duma organização de extrema-direita, mas sim de punho erguido. É o chamado não ter noção!
Contudo o mais interessante acontece quando a notícia é corrigida: “Morreu esta sexta-feira José Mouta Liz, um dos fundadores da organização terrorista FP-25. Tinha 85 anos.” Assim, simplesmente “organização terrorista”. Ao não serem de extrema-direita as FP-25 deixaram automaticamente de ter ideologia, tornando-se apenas uma “organização terrorista”. É aqui que entra o OMO-jornalismo, esse processo contínuo e constante na comunicação social de lavagem da violência da esquerda ou dos grupos e regimes que a esquerda apoia, defende ou “compreende” e que tanto........
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