Campanhas de ilusões caras
O debate de todos contra todos com representação parlamentar, na RTP como nas rádios, acabou por ser mais rico do que os frente-a-frente. Mas deixou à mesma o sabor amargo de estarmos a infantilizar eleitores, com todos os protagonistas a evitarem os temas que mais impacto vão ter nas nossas vidas a breve prazo. O investimento em Defesa e a guerra comercial aberta por Donald Trump reúnem condições para alterar estruturalmente as sociedades europeias no pilar fundamental que é o Estado Social.
O tema está a ser evitado, mas mais cedo ou mais tarde vai bater-nos à porta. Parece óbvio que não vai ser possível manter um Estado Social tão generoso quanto era quando a potência americana desempenhava uma das funções de soberania que cabe aos Estados, a Defesa. Vai haver escolhas a fazer que não vão ser fáceis. Esperemos que, pelo menos, no calor da campanha eleitoral, AD e PS não caiam na tentação de fazer promessas manifestamente impossíveis de cumprir, uma vez que nem aquilo que o Estado Social já nos dá poderemos ter capacidade de manter.
É uma ilusão pensarmos que estamos óptimos porque os gastos em Defesa, até 1,5% do PIB, vão deixar de ser levados em conta para avaliar se cumprimos as regras orçamentais de Bruxelas. Isso é contabilidade política em que Bruxelas é especialista. Porque tudo tem de ser pago e, partir do momento em que se criam excepções na medição dos défices, o que passa a ser importante é a dívida. E, isso, o que devemos, não mente.
Por cá criamos ainda ilusão que temos as contas públicas resolvidas, especialmente depois de Luís........





















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