A economia argentina já foi uma das mais prósperas do mundo no final do século XIX e nas primeiras décadas do século posterior, quando o rendimento per capita da Argentina dividia águas com o dos EUA e com o dos germânicos. Contudo, ao longo das décadas, políticas de foro económico desastrosas, colocaram a República da Argentina numa espiral de instabilidade monetária, pobreza e inflação galopante. No ano de 2023, Javier Milei, um economista libertário, assumiu a presidência com a promessa de tornar o país grande novamente. O seu estilo irreverente e excêntrico fez mais do que cumprir promessas: aplicou um rol de reformas estruturais que alteraram a conjuntura económica argentina melhorando significativamente os indicadores internos.

Reformas e Resultados: Uma Nova Era para a Argentina

Quando Milei chegou ao governo, a Argentina atravessava uma profunda crise financeira, marcada por défices públicos, intervenções externas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e por uma inflação descontrolada. O eleito Presidente da Argentina prometeu realizar reformas estruturais económico financeiras. Milei cortou substancialmente com a despesa pública em 30%, e reduziu os desperdícios fiscais ao encerrar a AFIP (Administração Federal de Ingressos Públicos), substituindo-a por uma nova entidade: a Agência de Arrecadação e Controlo Aduaneiro (ARCA), visando otimizar a arrecadação das receitas do Estado. Ademais, o governo anunciou o fim do financiamento público aos partidos políticos e diminuiu para metade o número de ministérios em relação ao governo precedente, eliminando ministérios como o do Meio Ambiente e o da Cultura, a fim de reduzir a máquina pública. Aquando destas medidas, Milei promoveu um Estado mais eficiente e menos intervencionista no tecido económico argentino. Demitir cerca de 36 mil funcionários públicos foi a........

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