Portugal já não tem políticos, tem artistas. O Parlamento deixou de ser um espaço de debate sério e transformou-se num palco de espetáculos baratos, onde os protagonistas não lutam pelo povo, mas sim pelo seu próprio protagonismo. Em vez de governar, fazem intrigas. Em vez de legislar, gritam e insultam-se. E, no meio deste caos, o país continua a afundar-se, enquanto os políticos dançam sobre os escombros da sua própria incompetência.

O mais grave disto tudo é que esta política de guerrilha não tem como objetivo melhorar Portugal, mas sim destruir os adversários. O Parlamento tornou-se um campo de batalha onde se procura aniquilar a reputação dos oponentes em vez de apresentar soluções reais. A estratégia é simples: quando não se consegue vencer com ideias, destrói-se a imagem do outro. Enquanto os políticos jogam este jogo sujo, os problemas reais do país continuam sem resposta. Os hospitais públicos enfrentam a falta de médicos, as escolas sofrem com a escassez de professores e a carga fiscal sobre os cidadãos e empresas permanece asfixiante. O país não........

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