Mais um fim-de-semana de maus tratos psicológicos
Esta é a história de Ana de apenas 6 anos que, após a separação dos pais foi com a mãe viver para o Algarve, por decisão unilateral desta, sugerindo um ato de vingança pelo facto de o pai ter decidido separar-se. Desde então, a distância relacional criada entre pai e filha tem sido agravada pelos comportamentos e atitudes da mãe, que usa a filha como arma de arremesso contra o pai.
Viver separado da filha, a mais de 300km, tem impedido o pai de Ana de estar presente no seu dia a dia. O tribunal decidiu que a Ana estaria com o pai apenas uma vez por mês, justificando esta decisão por considerar que as viagens constantes Lisboa-Algarve seriam muito cansativas para pequena Ana. Numa situação como esta, se um pai estiver impedido de ver a filha num convívio estará dois meses (60 dias) sem ver o (a) filho (a).
Este fim de semana tal como estipulado pelo tribunal, o pai foi no sábado ao Algarve para ter o convívio mensal com a filha e, como habitualmente, a mãe procurou encontrar inúmeras formas de impedir a filha de estar com o pai.
No próprio dia, sábado, quando o pai já estava a caminho do Algarve, a mãe começou a enviar mensagens escritas ao pai, a informar que não poderia ter o convívio com a filha porque a Ana estava doente, utilizando-a desta forma para atingir o seu objetivo – castigar o pai. A mãe colocou a filha a gravar mensagens de voz e de vídeo para o pai a dizer que não queria estar com ele. Como me referiu este pai: “Os fins de semana e as férias que deveriam ser momentos de convívio, foram e continuam a ser marcados pela incerteza. Por diversas vezes, fiz uma longa viagem de mais de 600km sem a garantia de que a mãe a entregaria, sempre com receio de uma nova desculpa, de uma nova manobra para........
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