Ontem, dia 30 de janeiro, comemorou-se o Dia Escolar da Não Violência e da Paz. O objetivo do Dia Escolar da Não Violência e da Paz passa por alertar os alunos, os professores, os pais, os políticos e os governantes para a necessidade de uma educação para a paz, que promova valores como o respeito, a igualdade, a tolerância, a solidariedade, a cooperação e a não violência.

Segundo a Direção-Geral de Educação, O objetivo do Dia Escolar da Não Violência e da Paz “tem como propósito promover valores fundamentais como a empatia, tolerância, o respeito e a convivência pacífica no ambiente escolar. Em Portugal, esta celebração oferece uma oportunidade para refletir sobre a criação de ambientes educativos seguros, livres de agressão, onde cada aluno possa aprender e desenvolver-se plenamente. (…) aproveita este momento para destacar a importância de transformar as escolas em espaços de harmonia e inclusão, incentivando uma cultura de paz e de não violência, que contribua para o crescimento dos alunos como cidadãos responsáveis, conscientes e promotores de valores como os da justiça e solidariedade”.

Escrevo hoje, a propósito do incidente de violência ocorrido no recreio da escola da Moita, uma agressão de um aluno de 14 anos filmada pelos colegas.

O bullying é uma expressão que se traduz à letra para português pela expressão intimidação, mas é uma ação bastante mais grave do que isso. Na realidade, é uma forma de violência que se concretiza através de comportamentos intencionais, repetidos, agressivos, violentos e humilhantes. Envolvendo um desequilíbrio de poder, as crianças e adolescentes que fazem bullying (os agressores) usam o seu maior poder, como a sua força física e/ou capacidade de ofensa verbal pública (baseada nalguma informação confrangedora), para controlar e prejudicar outras crianças e adolescentes (as vítimas). O comportamento de bullying é repetido sucessivamente, ao longo do........

© Observador