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11 exemplos de falsas acusações contra pais e mães

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01.06.2025

Neste e no artigo da semana passada “qual o objetivo das falsas denúncias ou acusações? vivências de pais e mãe alienados”, analisamos as descrições de vivências que nos foram partilhadas por vários pais e mães alienados, vítimas de falsas acusações ou denúncias.

Este texto reúne diversos testemunhos e relatos de quatro Mães (Joana, Rita, Anamare e Sara), e seis Pais (João, José, Tomás, Vasco, Henrique e Rui – nomes fictícios) sobre falsas imputações e denúncias/acusações em processos de Alienação Parental que permitem ilustrar onze estratégias de falsas denúncias ou falsas acusações usadas pelo pai/mãe alienador com vários intuitos, especialmente o de afastar o outro o pai/mãe alineado da vida do(s) filhos(s).

ONZE FALSAS IMPUTAÇÕES E DENÚNCIAS/ACUSAÇÕES

1.Realizar falsas imputações e denúncias/acusações sobre o USO DE DROGAS E ÁLCOOL

Henrique relatou-nos que foi vítima de uma falsa acusação por parte da mãe alienadora indicando que ele teria um problema de alcoolismo, realizada com o objetivo de construir uma imagem sua negativa e afastar os filhos de si: “Falsas acusações…de ter um problema de alcoolismo”.

2.Proferir falsas imputações e denúncias/acusações de ABUSO SEXUAL

Anamare identificou as falsas acusações de abuso sexual que o pai alienador realizou ao seu companheiro. Acusações falsas, porque nunca aconteceram. Contou que o relato deste episódio foi analisado pelo tribunal como manipulado pelo pai, o que reforça a questão de que a acusação foi falsa: “Que o companheiro da mãe na presença desta tirou uma fotografia à criança enquanto esta tomava banho. Para além de ser mãe, esta situação não aconteceu. A minha filha só tomava banho quando eu estava em casa e durante a semana acontecia no final do dia. Interessa reforçar que esta acusação foi feita em tribunal na audição da criança a quando do pedido de alteração das responsabilidades parentais uma vez que o pai requereu a guarda total e exclusiva da menor com base nas falsas acusações. Foi mais analisado pelo Tribunal que o relato da criança foi forçado para a situação específica. Mas a criança foi retirada da mãe, as marcas ficaram. Ficou o rasgo da dor de ser surpreendida em Tribunal e ficaram as feridas da acusação”.

O Rui contou-nos que foi vítima de falsas acusações de abuso sexual, proferidas pela mãe alienadora como uma estratégia de difamação para o afastar dos seus filhos: “Fui vítima de difamação…A mãe fez falsas acusações contra o pai, como abuso sexual, para afastá-lo das crianças…. “.

3.Proferir falsas imputações e denúncias/acusações de que o pai ou mãe alienada é uma PESSOA PERIGOSA

A Joana relatou que foi falsamente acusada pelo pai alienador de que era uma pessoa perigosa com o objetivo de a desqualificar como mãe perante a filha e o sistema judicial: “Acusou-me de possuir uma arma (nunca na minha vida, sequer, peguei numa arma, quanto mais ter uma!) …e de ser uma potencial traficante…. Fui acusada de ser …traficante. Valia tudo…Fui acusada …de ser maluca…era eu que punha a minha filha a par de todo o processo, a decorrer no tribunal, eu era, na boca dele, um monstro”.

O Tomás partilhou-nos que a filha estava manipulada por discursos negativos da mãe alienadora e que, por isso, perante qualquer contrariedade, a filha tornava-se agressiva procurando assim validar aquilo que lhe foi dito pela mãe sobre o pai: “Para além disso e como é normal na idade, a minha filha testa limites mas no caso dela qualquer contrariedade que encontra quando está comigo desperta uma narrativa de “não me respeitas” , “os homens não interessam” ou “ “todos os adultos são mentirosos”, procurando a cada momento confirmar aquilo que lhe foi dito sobre mim pela mãe”.

4.Proferir falsas imputações e denúncias/acusações de MAUS TRATOS FÍSICOS

A Sara mencionou a dor e angústia decorrente do facto de ser vítima de falsas e injustas acusações repetidas, tendo sido arquivadas por falta de provas. Mas dor é ainda maior, porque estas falsas acusações afetam a sua relação com os seus filhos: “Já fui alvo de queixa de violência doméstica contra os meus filhos quatro vezes, mas os processos foram sempre arquivados. Não porque alguém me defendeu, mas porque não havia nada…dizem que os magoo, que os aperto de propósito para os fazer chorar…que lhes bato repetidamente…dizem…. até que até o meu companheiro os agrediu”.

Magoada, Joana contou como o pai alienador a acusava falsamente de influenciar a sua filha contra ele e de bater e maltratar a sua filha: “Era eu que influenciava a minha filha contra ele, era eu que a tratava mal, em todos os aspetos…bater…”.

Rita vive um enorme sofrimento emocional de treze anos de acusações persistentes, num processo prolongado, contínuo e desgastante, caracterizado por um padrão recorrente de graves falsas acusações e maus tratos e violência física, sem provas, que tem como consequência o seu descrédito e o desgaste do vínculo parental com danos irreparáveis, assistindo à dor de ver o próprio filho, que antes era afetuoso, acreditar que a mãe é uma agora uma agressora: “Há 13 anos que vivemos um pesadelo silencioso. Um pesadelo que começou com falsas acusações — maus-tratos, violência física, ……. Denúncias infundadas que nunca foram sustentadas por provas, mas que foram ditas com tanta convicção que, aos poucos, se tornaram verdades perigosas…acreditar no filho é natural. Ouvir a sua voz a dizer que o pai que sempre o protegeu é, afinal, um agressor — é uma dor indescritível. Como lidar quando a boca que pronuncia essas palavras é a mesma boca que, um dia, chamou por nós com carinho e confiança?”

Anamare vítima de falsas acusações, repetidas e infundadas, que distorcem........

© Observador