Dia da Mãe
É bondade. Não é amor de mãe. É – mesmo! – “só” bondade.
E ela é tão grande – tão sem limites!… – e é tão simples, tão transparente e assombrosa, e tão livre, tão bonita e graciosa, que só com os olhos da mãe se chega ao céu. A mãe é a Casa de Deus! E de lá, do olhar dela, tudo aquilo que se passa em nós – os medos e os sobressaltos; o que é mesquinho e os arrufos; os mistérios; os cantos escuros que até aquilo que sabemos acabam por ter; o que não entendemos (porque temos a mania que o desconhecido embarga e nos leva a perder); e os........
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