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Até que a morte, em vida, nos separe

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21.04.2025

Morra-se da forma que se morra, morre-se sempre de morte súbita. Ainda assim, morremos, mais do que parece. Muitas vezes!

Morremos quando ficamos desolados. E tristes. E desamparados. Morremos quando estamos assustados. E quando nos sentimos sós, a esbravejar em silêncio; e abandonados. Morremos quando a vida pesa um bocadinho. Ou quando quem amamos nos descuida e desconhece. Morremos quando desistimos dos pequenos-nada que dão vida. E quando o entusiasmo nos olha com viés e nos deixa esquivos de mágoa. E magoados.

Morremos quando os sonhos e os desejos não parecem........

© Observador