menu_open Columnists
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close

“Primeiro o país, depois o partido e por fim a cir

9 1
19.03.2025

Esta legislatura iniciou-se sob o signo do famoso “não é não” de Luís Montenegro a André Ventura, o racional era tão básico quanto pedante, se AD e IL não obtivessem votos suficientes para formar uma maioria parlamentar então o Chega seria obrigado a viabilizar um governo da AD IL, porque o contrário seria colocar o PS e a esquerda de novo no poder. A maioria de direita formada no parlamento não interessava, a vontade dos portugueses não era tida em conta, a única coisa que importava seria chegar e manter o poder, de qualquer forma e a qualquer custo. Com esta manobra Montenegro chegou mesmo ao poder; o problema é que o seu governo não durou sequer um ano, ou seja, os génios da política que iriam encostar o Chega à parede, forçando-o à sua vontade, seduzindo o seu eleitorado e reduzindo o Chega à insignificância são os mesmos que desbarataram uma maioria de direita e arriscam atirar o país de novo para os braços do PS. Um cínico........

© Observador