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O que aterroriza Pedro Nuno Santos 

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07.03.2025

Vivemos na semana passada um tempo muito pouco interessante para a política portuguesa.

Assistimos a uma invasão sobre a vida do primeiro ministro de Portugal baseada numa suspeita de abuso de confiança em que se presumia que haveria um interesse particular de Luís Montenegro sobre uma lei – chamada dos solos -, pretendendo assegurar que o primeiro ministro teria uma empresa imobiliária que poderia prefigurar essa ilegalidade.

Desfeita essa questão, e clarificada a situação de que a empresa do primeiro ministro em nada se confundia com a questão levantada, pretendeu ainda a massa política continuar neste desnudar da intimidade de quem está à frente do governo de Portugal, argumentando que a dita empresa teria outras actividades e que isso poderia preconizar um outro abuso de confiança por parte de Montenegro.

Parece que, depois de uma enorme quantidade de tempo perdido, tentando concluir que o primeiro ministro teria, de uma forma ou de outra, prevaricado na sua responsabilidade de primeiro responsável pela governação deste país, aquilo que concluíram foi que Luís Montenegro terá errado por ter vendido a empresa em causa à sua mulher, por estar casado com comunhão de adquiridos, coisa que nem sequer........

© Observador