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Combater o radicalismo, salvar a democracia

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05.09.2024

Por todo o mundo temos assistido a um enorme extremar de posições na luta política.

Na Europa, essa exaltação de posições tem resultado numa diminuição importante do extremismo da esquerda, defensor das questões fraturantes e da permissividade social, e num aumento significativo de conquistas eleitorais por parte de uma nova direita, mais afirmativa, mais agressiva e em muitos casos mais intolerante.

É comum serem os países europeus a liderarem estas mudanças de tendências e, por isso, nada é mais natural do que prever que estas mudanças se venham também a afirmar nos restantes continentes.

Já verificámos o retrocesso democrático em vários países no mundo, começando pela China e pela Rússia, mas também em países menos importantes e de influência mais regional.

Mas, também nos países mais tradicionalmente democráticos, esse registo de mudança tem-se acentuado, como vimos nas recentes eleições indianas, em que a alternativa a um governo de pulso mais forte era praticamente inexistente. Felizmente os resultados........

© Observador


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