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A imprensa e o poder

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21.03.2025

Nunca, como hoje, assisti a uma tal unanimidade da comunicação social tão profundamente motivada em garantir uma derrota de uma facção política no nosso país.

Tanto os comentadores, que se consideram independentes, como a maioria dos jornalistas políticos parecem ter enfrentado estas eleições com a vontade de derrotar o projecto da AD, agarrando-se a um episódio, que correu mal, principalmente em termos de comunicação, mas que, de todo, consubstancia qualquer falta que possa minimamente inibir a manutenção de Luís Montenegro como candidato e próximo primeiro-ministro de Portugal.

Independentemente de todas as polémicas e tentativas de culpabilização de Montenegro durante a sua estadia como primeiro-ministro de Portugal, a verdade é que apenas dois casos poderiam ser razão de condenação por conduta imprópria:

A dedicação do seu tempo de trabalho a uma qualquer outra actividade profissional, porque tem a obrigação de exclusividade para exercer o cargo de primeiro-ministro,........

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