Com orgulho de ser português
Ainda abordando o 10 de Junho de 2025, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, não posso deixar de partilhar uma reflexão que, para mim, ultrapassa os discursos protocolares e entra no âmago do que é — ou deveria ser — a identidade nacional. Os discursos deste ano trouxeram à tona um debate sensível, mas absolutamente necessário: o que significa, hoje, ser português?
Não pretendo com estas palavras fomentar divisões ou alimentar nacionalismos exacerbados, tão perigosos quanto contraproducentes. Mas também não posso fingir que não vi, não ouvi e não senti perplexidade perante certas declarações que, sob o manto da igualdade e da inclusão, esvaziam o conceito de pertença nacional.
Portugal sempre foi uma terra de encontros. De rotas marítimas e culturais, de braços abertos ao mundo, de cruzamento de povos e de influências. Somos, sem dúvida, uma nação mestiça — no sangue, na língua, na cultura. Mas isso nunca significou que fôssemos um território de identidade difusa ou de pertença leviana. Pelo contrário. Ser português sempre foi, e deve continuar a ser, um compromisso sério com a História, com a memória coletiva, com um conjunto de valores, hábitos e códigos culturais que nos definem enquanto povo.
Hoje em dia, fala-se com demasiada leveza em “ser português”. Como se bastasse uma certidão ou alguns meses de........





















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