Num mundo em que a medicina moderna se vê constantemente desafiada por doenças crónicas e degenerativas, um novo sopro de esperança irrompeu das margens do Oriente. A China, terra milenar de sabedoria ancestral, surpreendeu o universo científico ao anunciar um feito sem precedentes: a reversão completa da diabetes tipo 2 num ser humano adulto, recorrendo a células estaminais. Não se trata de ficção científica, nem de um vislumbre fugaz no horizonte do impossível. Estamos perante uma façanha que, a confirmar-se em larga escala, poderá reescrever por completo o destino de milhões de vidas.

O protagonista desta história é um homem de 59 anos, portador de diabetes tipo 2 há um quarto de século, já anteriormente submetido a um transplante renal. A sua condição era severa, com necessidade diária de insulina e medicamentos orais para o controlo glicémico. No entanto, foi precisamente este paciente que se tornou o terreno fértil de uma experiência revolucionária, conduzida por investigadores chineses em Xangai.

Utilizando células estaminais pluripotentes induzidas (iPSCs), derivadas do próprio sangue do doente, os cientistas conseguiram criar ilhotas pancreáticas artificiais — estruturas responsáveis pela produção de insulina — e implantaram-nas no........

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