Lêem-se as páginas dos jornais e as aplicações digitais, vêem-se e ouvem-se dezenas e dezenas de peritos, e por todo o lado se constata uma realidade nua e crua: a chamada e temida ´corrida armamentista` está em pleno curso.

Os EUA, através do seu presidente, acabam de anunciar a intenção de fabricar um escudo espacial dissuasivo, à imagem do israelita – e, embora tivesse ficado no papel, à semelhança da ideia e projeto ´Guerra das Estrelas` de Ronald Reagan- , a Alemanha de Friedrich Merz fez saber da sua vontade de tornar-se na primeira força europeia em termos militares convencionais, e a França e a Grã-Bretanha , mas também a Polónia e, no Norte europeu, a Suécia e a Finlândia e os países bálticos, todos já assumiram claramente uma posição de inequívoca oposição e resistência à ameaça de uma Rússia putinista apostada na recuperação de um estatuto e prestígio internacionais condizente com a sua história, e em especial, após a sentida tragédia do desmembramento da URSS.

E o mesmo sucede ´grosso modo´, embora sem particular projeção para além do seu próprio espaço doméstico, nos restantes membros da Aliança Atlântica e da União Europeia, fazendo jus às suas respetivas e correspondentes obrigações no seio de ambas as instituições. Entretanto, outros lugares e nações conhecem também um recrudescimento de interesse pela produção e aquisição de novos equipamentos militares,........

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