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Em tempo de eleições presidenciais 

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30.10.2025

Fechou-se a época das eleições autárquicas, abre-se agora a das presidenciais: o apertado e intenso ciclo iniciado com as legislativas – e com umas europeias de permeio – ficará assim concluído. Os meios de comunicação em geral lamentarão esse epílogo, já prevendo um regresso a uma normalidade noticiosa nem sempre – to say the least – excitante, a exigir-lhes um esforço de imaginação que permita manter a fidelidade dos seus leitores e ouvintes.

Pelo meu lado, e suponho que pelo menos igualmente por parte da maioria da geração dos baby boomers, confesso agradar-me o fim de um tempo de insistente espetacularidade e encenação, embora, faça-se justiça, também de alguns oportunos esclarecimentos e aprendizagem cívica. Mas para já, temos ainda diante de nós as presidenciais.

Estas eleições que se avizinham merecem pois, neste momento, a atenção de milhões de cidadãos-eleitores que deverão deixar na transparente urna a sua opção sobre quem melhor desempenhará, de Janeiro 2026 até Janeiro 2031, as funções de Chefe de Estado. O interesse que as mesmas despertam parece ser abundante, pelo menos no respeitante aos próprios candidatos ao mais prestigiado lugar na hierarquia política nacional: até ao momento, com efeito, apresentaram já publicamente a sua vontade em vir a exercer tal cargo, uma meia dúzia de portugueses sobretudo conhecidos pelas suas prestações parlamentares e/ou televisivas, e convencidos – todos eles – de possuírem as melhores condições para servir e engrandecer a nossa Pátria comum, Portugal.

Quanto ao que pensam as pessoas na rua sobre estes candidatos, ainda é prematuro opinar sobre o........

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