Cá estão, uma vez mais bem visíveis, os números onde os nossos olhos, desviados das suas costumadas prioridades, se fixam, como se a tal obrigados por um poderoso e misterioso magnetismo: ei-las, as rainhas sondagens, projetadas por instituições supostamente competentes suscetíveis de merecer, em resposta, a nossa dedicada atenção. Isto dito, há quem fale de amostras estatísticas sempre condicionadas pela arbitrariedade dos responsáveis daquelas organizações , afirmando inclusive – um tanto anarquicamente, um tanto humoristicamente – que só são credíveis aquelas que nós próprios manipulemos.

Mas esses céticos não são ouvidos, ou melhor, as pessoas não se preocupam demasiadamente com alguma eventual deformação prévia no plano concebido para apuramento da vontade popular: acham que são suficientemente experimentadas para , depois de uma aprendizagem de 50 anos, estarem agora em condições de entenderem tudo aquilo que, de menos linear, estiveram décadas a observar. Serão cautelosas no seu juízo.

Em consequência, e apoiando-se as alegadas estimativas em algoritmos capazes de sucessivos recordes de destreza........

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