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Populismo à portuguesa: gritar muito, fazer pouco

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30.04.2025

Há quem diga que o Chega é um sinal de alarme. Outros garantem que é apenas o espelho de um país que se habituou a ignorar os cantos mais sombrios da sua própria casa. Seja como for, o partido de André Ventura não só entrou no sistema político como, à sua maneira barulhenta, forçou o sistema a dançar ao seu ritmo. E se há coisa que o Chega sabe fazer bem, é transformar ressentimento em capital político.

Não há dúvida de que o Chega deu voz a uma parte do eleitorado que se sentia esquecida ou talvez, mais precisamente, mal habituada. Falamos de um eleitorado que quer soluções simples para problemas complexos, que troca programas por palavras de ordem........

© Observador