Na alvorada de um novo Conclave, marcado para o dia 7 de maio, o mundo católico assiste, com expectativa e inquietação, à sucessão de Francisco. Um Papa que, embora muitas vezes incompreendido, marcou o seu pontificado por uma vigorosa evocação da doutrina social da Igreja : centrada na dignidade humana, na justiça económica, na ecologia integral e na denúncia das desigualdades globais.

O sucessor enfrentará, por isso, uma tarefa que transcende a simples continuidade: terá de equilibrar com mestria a tensão entre reforma e ortodoxia, entre aggiornamento e fidelidade à Tradição.

Francisco não foi apenas o pontífice dos gestos simbólicos, das periferias e da linguagem........

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