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Pela sua saúde, votar AD?

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08.05.2025

Caro leitor,

Antes das eleições anteriores escrevi aqui no Observador este artigo “Pela sua saúde, pelo SNS, não vote PS”.

Agora, olhando para o que se passou neste ano e aquilo que são as propostas dos vários partidos e até das suas figuras na área da Saúde convém refletir se pela sua Saúde deve votar AD.

Em primeiro lugar olhemos o que o PS tem para oferecer. Apenas mais do mesmo que fez durante 8 anos , sem qualquer visão reformista, e com o seu “fortíssimo” Ministro da Saúde, o dr. Fernando Araújo, que foi durante mais de um ano e meio Diretor Executivo do SNS com todos os poderes na mão (muito mais tempo que a atual Ministra da Saúde)… e que apenas nos deixou, já com o Governo PS em gestão e com a oposição do principal partido da oposição, a reforma errada de juntar os cuidados de saúde primários aos hospitais. Sem quaisquer efeitos práticos de melhoria, quer para os hospitais quer para os centros de saúde, antes pelo contrário.

Deixou-nos com mais de 30% dos cuidados de saúde a serem prestados pelo sector privado, e 1,7 milhões de utentes sem médico de Família. O atual modelo de organização e financiamento do SNS nunca terá capacidade de lhes dar resposta. Com a agravante de que quem não pode recorrer ao sector privado são aqueles que mais precisam: os idosos, os com baixos rendimentos e os com doenças graves, porque esses não têm como ter seguros de saúde nem dinheiro para pagarem o seguimento privado

PAN, PCP, Bloco de Esquerda, Livre são iguais ao PS querendo apenas “mais SNS” . Mais do mesmo

Antes de avançarmos vejamos quais são os problemas da Saúde.

Parece claro que o atual modelo estatista Beverdigiano de SNS está esgotado e em falência, independentemente de o governo ser de esquerda ou de direita. Subsiste triturando um ministro a cada dois anos, mas cada vez com pior resposta e, apesar de ter em cinco anos duplicado o seu custo, numa situação cada vez mais degradada a que não consegue reagir (1,6 milhões de utentes mais um ano sem Médico de Família e, sem este sem acesso a exames de diagnóstico comparticipado pelo SNS, muitas horas de espera nas urgências, consultas e cirurgias mantêm atrasos superiores a um ano, urgências de obstetrícia e de pediatria encerradas ) enquanto outras nuvens estão prestes a explodir, como as convenções de exames complementares de diagnóstico completamente desatualizadas, a última atualização foi um corte de 17% nos tempos da troïka, que levou a atual Ministra a de emergência quadruplicar o valor das ecografias obstétricas porque já não havia quem as fizesse pelo SNS. Mas com o aumento de pessoas com seguros de saúde as casas de exames cada vez mais dão prioridade aos........

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