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Chega e IL: um balanço autárquico

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Antes das autárquicas analisei aqui a relevância que essas eleições autárquicas teriam para Chega e IL enquanto duas novas forças partidárias que se procuram afirmar e consolidar à direita. Passadas as autárquicas — e com as presidenciais no horizonte — é apropriado fazer um balanço a frio.

Começando pelo Chega, os resultados foram claramente positivos, ainda que aquém das (irrealistas) expectativas geradas pelo líder André Ventura. De facto, comparando com as autárquicas de 2021, o Chega tem um crescimento evidente e muito significativo: triplica a sua votação, passando de cerca de 208.000 votos (4,16%) para 654 mil votos (11,86%) e elege representantes locais um pouco por todo o país. O Chega passa de 19 vereadores eleitos em 2021 para 137 em 2025, de 173 deputados municipais eleitos em 2021 para 637 em 2025 e de 205 representantes eleitos para assembleias de freguesia em 2021 para 1176. Conquista adicionalmente a presidência de 13 juntas de freguesia e de três câmaras municipais, além de se tornar potencialmente decisivo para a governação de algumas das principais cidades do país. Um crescimento ainda mais significativo tendo em conta que o Chega concorreu isoladamente, o que lhe permitiu também reforçar a sua marca e implantação partidária a nível nacional, assim como dar mais um passo relevante para consolidar........

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