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A escolha do Primeiro-Ministro nestas eleições

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06.05.2025

1 Nas eleições legislativas antecipadas de 18 de Maio está em causa, acima de tudo, a escolha do líder partidário que deve exercer as funções de Primeiro-Ministro.

Numa situação internacional extremamente complexa e incerta, cabe ao Primeiro-Ministro um papel chave “na resolução dos problemas do país e na melhoria do nível de vida dos portugueses”, como escrevi em O Primeiro-Ministro e a Arte de Governar.

A minha escolha de Primeiro-Ministro fundamenta-se em três critérios: a capacidade política e técnica, a dimensão ética na vida política e a proposta de política geral do Governo.

No caso específico de Portugal, diferente de outros países que dispõem de administrações públicas eficientes, a capacidade técnica, a par da qualificação política e de direção do funcionamento do Governo, é uma qualidade muito importante na escolha do Primeiro-Ministro.

Pela observação que fiz da ação do executivo até à crise política que implicou a sua demissão, o atual Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, revelou ser possuidor de boas qualidades nas principais questões técnicas dos diferentes ministérios, na liderança do Governo e na defesa dos interesses nacionais na União Europeia, qualidades que não vislumbro nem antecipo nos outros líderes partidários.

2 No que se refere ao meu segundo critério de escolha, tendo procurado avaliar objetivamente os comportamentos e atitudes dos diferentes líderes partidários da oposição, não encontrei em nenhum deles qualquer superioridade em........

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