“Presidir a um país”, dizia, há dias, o professor, advogado e antigo deputado do PSD Jorge Bacelar Gouveia, em entrevista à Renascença, “não é a mesma coisa que conduzir um submarino.” E um cidadão parou de barrar a torrada, olhou pela janela o 734.º dia deste Inverno e pensou: a questão nunca nos tinha ocorrido, mas, agora que o senhor doutor o diz… Será que não? E se esse país for Portugal?

Um pouco de contexto. Estamos, oficialmente, em ante-pré-quase-proto-campanha para as Presidenciais; Luís Marques Mendes anunciou, por fim, que está na corrida, elevando assim o número dos nossos potenciais candidatos a Presidente para perto do de empresas de trotinetes e canais de notícias; e Bacelar Gouveia decidiu ir em apoio do antigo colega de partido. “Presidir a um país não é a mesma coisa que conduzir um submarino”. Ora, toma lá que já almoçaste, almirante Gouveia e Melo, o candidato que ainda nem sequer anunciou a candidatura, mas a quem todos os adversários continuam a fazer o favor de apontar.

Ora bem. Vejamos. Ainda esta semana ficámos a saber que Portugal se afundou mais um........

© Observador