Política no banco de trás
Quando me perguntam se prefiro táxi ou uber, respondo sempre que depende – é verdade, não é resposta para evitar responder. Por exemplo (e generalizando com base na minha estatística, apesar do perigo e da injustiça da generalização): se estiver num dia em que me apetece silêncio ou ser tratado por mister Rui, e em que não me importo de esperar minutos a fio que o carro dê duas voltas à cidade antes de me vir buscar, prefiro uber. Mas se estiver com vontade de uma corrida animada e chocalhada, na base da alternância entre acelerador e travão, ou se me apetecer um rádio aos berros, por exemplo com fado ou futebol, então um táxi vem muito a calhar (isto, claro, se houver algum a rodar por aí, fora das praças e dos lugares de paragem e espera). E para falar de política e aprender a debater na era do simplismo, da certeza e da frase definitiva, um táxi também pode ser melhor, na maior parte das vezes. Fiquem com este........





















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