O último rugido do centrão
O relógio entrou em contagem decrescente. Nos próximos meses ou o país dá sinais de mudança, de que se iniciou um caminho para a resolução dos principais problemas que afetam o dia-a-dia dos portugueses, ou é muito provável que se tenha esgotado a tolerância com os partidos que, como diz André Ventura, há cinquenta anos governam o país.
Com cenários de crise afastados no próximo ano e meio, cabe a Luís Montenegro mostrar que é capaz de fazer mais e melhor do que os socialistas fizeram.
O eleitorado não tem a mesma tolerância com a falta de realização dos governos de direita, como tem com os de esquerda. Em 2025 a paciência para a falta de resultados é pouca ou nenhuma. Os discursos radicais encontram hoje muito eco em quem está farto de se cruzar todos os dias com os mesmos problemas por resolver.
Para já não se vêm........
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