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Creio na Santa Igreja 

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sunday

A notícia da morte do Papa Francisco trouxe uma avalanche de elogios da direita à esquerda.

De Mariana Mortágua a André Ventura, de Donald Trump a Vladimir Putin, todos encontraram elogios à medida, não do Papa, mas dos próprios. Não estão em causa os elogios, que são de resto merecidos. O que me dá que pensar é o critério com que são feitos.

Fico com a sensação de que ninguém quer ficar de fora no elogio de um homem admirável, que ainda por cima já não está cá para ripostar. Não dizer nada fica mal, arranjar algo de bom para dizer, tratando-se do Papa Francisco, é fácil.

Parece-me que ficar pelos elogios redondos e parciais, não só é fazer uma injustiça a Jorge Mario Bergoglio, como é desperdiçar uma oportunidade de tornar evidente a razão pela qual um idoso, já para lá dos 70 anos, aceitou uma missão que lhe pediu que mudasse de nome e entregasse........

© Jornal SOL