Ainda há azia no ar
Ainda não são conhecidos os estudos pós-eleitorais que nos permitirão, com mais algum grau de certeza, perceber as razões que guiaram o eleitorado a fazer as suas escolhas nas eleições de 18 de maio. Um dos dados mais curiosos é perceber até que ponto a esofagia de André Ventura teve importância na decisão de voto de alguns eleitores.
A azia que afetou o líder do Chega nos três últimos dias de campanha eleitoral, parece ter-se esfumado por completo logo no domingo à noite. Nunca mais vimos Ventura de mão no peito, nem a fazer pausas no discurso para reganhar forças. O caso não era grave, trata-se com omeprazol, como vários especialistas explicaram logo após o primeiro achaque. Prova-se, portanto, que as televisões deviam ter tido outro cuidado editorial, não dando a um dos candidatos o protagonismo que deram, na reta final da campanha. Se os........
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