Almirante ao fundo
Durante meses a fio, a popularidade do Almirante das vacinas manteve-se intocável, tendo-se vaticinado, quase unanimemente e com base em todas as sondagens, de que estaríamos perante o futuro Chefe de Estado.
Este cenário manteve-se enquanto Gouveia e Melo não deu a conhecer ao mundo o que era já do conhecimento geral, que seria candidato.
Bastou ter que começar a abrir a boca, para que as suas aspirações à mais alta magistratura do País entrassem numa espiral de desencanto junto do eleitorado, sendo, nesta altura, cada vez mais evidente de que não vai conseguir navegar até bom porto a sua candidatura, tornando-se Belém um destino que tende a visualizar-se como uma utopia.
O grande dilema que se coloca, agora, ao candidato que se afirma independente de todos os partidos, é o de ser obrigado a assumir-se politicamente, tarefa para a qual se tem revelado de uma incompetência atroz, considerando os ziguezagues em que se tem embrulhado.
Começou por se presumir rigorosamente ao centro, fazendo lembrar a condição a que foram forçados os políticos logo após a abrilada, proibidos de ocuparem qualquer espaço em que emergisse a palavra direita.
Nos tempos que correm, em que o combate político assume contornos de divisão e de agressividade cada vez mais acentuados, o centro deixou de existir, dando lugar ao confronto entre a direita e a esquerda.
O meio termo desapareceu, pelo que agora ou se está de um lado da barricada, ou se está do lado oposto.
Apercebendo-se........





















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