O grande teste da reforma do Estado
Quem ouviu Luís Montenegro durante a campanha eleitoral, na noite de 18 de maio e nas declarações que foi fazendo nos dias que se seguiram, sobretudo no Conselho Nacional do PSD de há uma semana, dificilmente terá ficado surpreendido com a composição do novo Governo. Na própria noite eleitoral o chefe do executivo fez questão de realçar que a votação significava que os portugueses queriam não só «este primeiro-ministro», como também «este Governo». Portanto, não eram de esperar grandes alterações numa equipa que esteve menos de um ano no cargo.
Reformular profundamente ministérios seria um erro e uma perda de tempo para quem já disse e repetiu que queria começar a governar e a implementar mudanças que resolvam os problemas dos portugueses a partir do primeiro dia em funções. Portanto, na hora de escolher a versão 2.0 do novo executivo, optou por alterações cirúrgicas: substituiu aqueles que já se sabia que iriam sair – Pedro Duarte e Dalila Rodrigues – pela prata da casa – Carlos Abreu Amorim e Margarida Balseiro Lopes; trocou aqueles que tiveram de sair – Pedro Reis e........
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