As passas do Ano Novo
Ao som das doze badaladas entrámos no Ano Novo. Como manda a tradição, fizemos seguramente os nossos brindes, comemos as doze passas uma de cada vez e pedimos os doze desejos na esperança de que eles se tornem realidade.
Esta tradição bem enraizada na nossa cultura, apesar de a origem não ser portuguesa, representa a forma mágica de atrair sorte e felicidade num ritual que foi passando de geração em geração, estendendo-se até aos nossos dias. Confesso que nunca fui nem sou um fiel seguidor desta prática e, como católico, ao passar a meia noite, ponho tudo nas mãos de Deus.
Neste ano, muitos pedidos poderia fazer – pela família, pelos jovens, pelos idosos, entre tantos outros. Mas vou destacar apenas três que, por mexerem mais comigo, ocupam o centro das minhas prioridades.
Em primeiro lugar, a Paz no mundo. Um mundo em que as guerras em vários continentes continuam a pôr em evidência a dureza do coração dos homens. Milhares de seres humanos vão morrendo perante a indiferença dos responsáveis, para quem só a força das armas é........
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