Reflexão sobre os perigos da atualidade e os fantasmas de quando eu era criança
Quando era criança, os meus medos tinham formas simples: o escuro do quarto, o monstro debaixo da cama, o som do vento a bater na janela. Eram fantasmas que, embora assustadores, pertenciam ao mundo da imaginação. Bastava a luz acesa ou a voz tranquilizadora da minha Mãe ou da minha Avó para que os medos desaparecessem.
Cresci num tempo em que os perigos vinham mascarados de contos e advertências simples, como por exemplo: não fales com estranhos; olha para os dois lados antes de atravessar; não aceites doces de desconhecidos. Eram fantasmas claros, quase palpáveis, que a infância aprendia a reconhecer e a temer.
Hoje, vivemos........
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