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Refik Anadol: paisagens de dados

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01.08.2025

É inegável: a inteligência artificial entrou de vez no nosso quotidiano. Está nos telemóveis, nas redes sociais, nos automóveis – e, cada vez mais, nas galerias e museus. A arte, território que sempre vimos como exclusivamente humano, já não escapa a esta revolução.

Foi no MoMA, em Nova Iorque, há dois anos, que vi pela primeira vez uma criação de Refik Anadol, artista turco-americano nascido em 1985, reconhecido por transformar dados e algoritmos em instalações visuais que têm conquistado museus e galerias por todo o mundo. A obra em questão, Unsupervised – Machine Hallucinations (na imagem), é uma instalação de paisagens digitais que, em tempo real, gera formas inéditas e em constante metamorfose – como se desse corpo aos sonhos de uma máquina depois de processar mais de 200 anos de arte da coleção do museu. Para criar estas imagens, Anadol recorre a redes generativas adversariais (GANs), uma tecnologia........

© Jornal SOL