Também quero ser um coitadinho
No seu livro Nation of Victims: Identity Politics, the Death of Merit, and the Path Back to Excellence, Vivek Ramaswamy diz que a América se tornou um país de coitadinhos.
De facto, no Ocidente a indústria do coitadinho vai de vento em popa.
Ser um coitadinho nobilita o cidadão, torna-o digno de estima, abre portas e, por vezes, dá dinheiro. Pessoas que se sentem discriminadas, ofendidas, que não são convidadas para festas, todos se podem candidatar ao título honorífico de coitadinho. Primeiro expõe-se o agravo, depois exige-se desculpas ou compensações financeiras. Entretanto, já inúmeras organizações de direitos humanos, partidos políticos e figuras ilustres ansiosas por salvar o mundo tomaram conta do coitadinho e não mais o abandonarão. Se Cecília Supico........
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