Trump e a internacional conservadora
Donald Trump voltou a assumir as rédeas da Casa Branca na segunda-feira. Num discurso inaugural que deambulou entre promessas de uma «Era Dourada», a chegada a Marte e o anúncio de decretos presidenciais que prontamente assinou, fica claro que o passado dia 20 de janeiro ficará marcado como um ponto de viragem a vários níveis.
Primeiro, a política externa. Num mundo em ebulição em várias geografias, muito devido à diplomacia da anterior administração democrata assente no “desescalar”, Trump faz regressar o realismo a Washington, substituindo o conceito anterior pela dissuasão. Uma abordagem que Churchill, que faleceu num dia como hoje há sessenta anos, entendia.
Segundo, a internacional conservadora. Utiliza-se o termo “conservador” no sentido que Russel Kirk, um dos grandes pensadores do conservadorismo do século passado, lhe atribuiu: «na política prática, o que chamamos de movimento conservador… é uma coligação de vários interesses e correntes de opinião. É........
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