A imaginação não precisa de pilhas
Quando o meu filho mais novo fez seis anos pediu-me um ‘computador educativo’ da Patrulha Pata. Eu estranhei, porque ele adora brincar e não se costuma interessar por esse tipo de brinquedos. Expliquei-lhe que aqueles jogos não eram muito divertidos e que possivelmente o computador não seria como ele imaginava. Mas ele é de ideias fixas e não foi na minha conversa.
Tive alguma dificuldade em encontrar o computador porque estava esgotado e uma vez perguntei-lhe se fazia diferença que fosse o do Homem-Aranha. «Sim, é igual, desde que tenha um rato como o outro». Achei um pouco estranho, mas só facilitaria a minha busca, que acabou por ser bem........
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