Bons Europeus
O discurso do Vice-Presidente dos Estados Unidos da América na Conferência de Segurança de Munique deste ano provocou um verdadeiro tremor de terra político e diplomático. Mais à direita, Vance apareceu como uma voz da salvação, um exemplo a seguir. Já para o centro e para a esquerda, foi a encarnação do mal, o demónio que se intrometeu na vida alheia para a destruir.
Estamos condenados a ser «Europeus bons», pacificados e obedientes, esterilizados pelo individualismo consumista, ou «Europeus maus», suicidas e cegos pelo amor incondicional do outro, imbecilizados pelo niilismo progressista?
Escreveu Guillaume Faye que «um povo ou uma civilização que abandonam a sua vontade de poder serão inevitavelmente submersos; porque quem não avança recua, e quem recusa o combate como consubstancial à vida não viverá muito tempo». A chave está exactamente na vontade de afirmação e só os Europeus poderão construir a Europa, como filhos do futuro. A terceira via é a daqueles que Nietzsche distinguia dos patriotas, os Bons Europeus.
As palavras de Vance não são novidade, mas parece que é........
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