A arrogante deselegância com que Luís Montenegro e Nuno Melo trataram Gonçalo da Câmara Pereira nas anteriores eleições e com a qual se preparavam para tratar nestas, teve a devida resposta: o jogo de sombras que era esta AD foi devidamente dissipado por um acórdão do Tribunal Constitucional. A AD já era.

A AD era uma feira de enganos, onde nada do que parecia ser o era: porque nada havia de comum entre a AD original e esta AD. Aquela, liderada por Sá Carneiro e por Amaro da Costa, foi animada por um profundo espírito reformista e de combate contra a Esquerda. Tenho ainda bem presente o que me disse Adelino Amaro da Costa logo no início desse projeto e, no fundo, resumindo esse projeto: «Pas d’amis à gauche, pas d’ennemis à droite» ou seja, numa tradução livre, ‘não temos amigos à esquerda, nem inimigos à Direita’. O........

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