Um Papa para o nosso tempo
Na manhã do dia 21 de abril, o mundo foi surpreendido com a notícia da morte do Papa Francisco. O mundo sentiu-se órfão, não só porque «Papa» significa «Pai», mas porque crentes e não crentes reconheciam no Papa Francisco uma paternidade moral e espiritual que o nosso mundo, marcado por guerras, violência e ódios, tanto necessita.
O pontificado do Papa Francisco ficou sempre marcado pelas surpresas… um Papa «do fim do mundo», como o próprio disse. Um nome nunca adotado por um Papa. Uma forma de se apresentar diferente. No entanto, podemos ficar apenas por aspetos externos e perder toda a profundidade do pensamento, ação e palavra do Papa. Gostava de lembrar que mais que olhar para o Pontificado como algo do passado, temos de reconhecer como somos responsáveis por o continuar hoje.
Ao longo de mais de uma década, assistimos a uma liderança espiritual profundamente humana, centrada no essencial: o Evangelho de Jesus Cristo e a dignidade de cada pessoa. Podemos dizer que a sua liderança é do coração e da consciência, ou seja, usou a linguagem que alcança todos: crentes e não crentes, pobres e poderosos, jovens e idosos.
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