Ser de Esquerda, hoje
A esquerda confronta-se com o desafio de se reinventar num mundo que mudou mais depressa do que a sua linguagem política. Ser de esquerda, hoje, é viver a tensão permanente entre o ideal e o real.
A tradição emancipadora que marcou o século XX confronta-se com um mundo profundamente transformado: digital, globalizado e pós-industrial, onde as antigas categorias de classe, produção e redistribuição já não bastam para descrever as novas formas de desigualdade.
O que outrora se entendia como conflito entre o capital e o trabalho deslocou-se para campos mais difusos como o acesso à informação, à habitação, à mobilidade social e ao tempo. A esquerda, se quiser permanecer relevante, precisa de renovar a sua linguagem e o seu pensamento, preservando o impulso ético que a define, mas adaptando-o à complexidade contemporânea.
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