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A festa do surf em Peniche

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Confesso que mesmo não sendo praticante, o surf é um dos desportos que mais me fascinam. Talvez pela sensação de liberdade, mas também pelo encontro com o mar, os valores e o respeito que encerra toda a competição e o amor incomparável dos seus indefetíveis praticantes que invariavelmente marcam as suas férias e sujeitam as suas agendas à pratica deste desporto. O culto de surfar umas ondas é quase como uma religião para quem o segue fielmente. É fascinante de ver, mas também de sentir, o respeito e a dedicação quase a toda a prova. Para além disso é feito de uma comunidade, cheia de gente gira, que atrai pessoas descomplexadas e que vivem uma vida ligada à natureza e em condições muito particulares. As sensações que o mar e a praia nos transmitem são um pouco esse reflexo. A junção entre a vontade de domar a rebeldia da água com a diversão e o prazer de “brincar” e inovar em cima de uma prancha.

Este ano a principal competição regressa ao nosso país pela mão de uma nova geração de dirigentes que muito têm feito pela prática em Portugal. A World Surf League com o seu MEO Rip Curl traduz-se não só no agregar dos melhores atletas do mundo da modalidade mas tem um impacto direto a nível mediato como económico-financeiro da região. Basta para isso perceber que somos neste momento o terceiro destino mundial de surf mais procurado em motores de busca e o primeiro a nível europeu. São já mais de 120 mil os espetadores que enchem os nossos areais em Peniche e muitos mais os que seguem o evento nas diversas plataformas. Um dos pontos altos........

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