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Aprender com a ‘mini-guerra civil’ na vizinha Espanha

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tuesday

À atenção das nossas autoridades e dos nossos governantes: os últimos dias em Torre Pacheco (Múrcia), na vizinha Espanha, têm sido de confrontos violentos entre os residentes e os imigrantes norte-africanos. O El País fala de um cenário próximo de uma “batalha campal”. Grupos de extrema-direita fizeram mesmo um apelo declarado à “caça” ao imigrante (que faz lembrar as tenebrosas perseguições do KKK, nos EUA), em resposta ao espancamento de um espanhol de 68 anos por jovens que se supõe serem de origem marroquina, um caso que gerou natural revolta e indignação.

Seja por convicção pura e dura, seja por questões de ideologia, de sujeição às leis do politicamente correto ou por simples desconhecimento da realidade, a maioria dos políticos do mainstream tentou durante muito tempo fazer-nos crer que não havia qualquer problema em manter as portas do país escancaradas.

Ouvimos até dizer que sem o contributo dos imigrantes a Segurança Social estaria falida e as pensões de reforma não seriam pagas. E ainda há poucos dias Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, declarou que “o país não tem futuro sem imigrantes”.

Provavelmente Mário Centeno tem toda a razão. Mas houve quem, na sua família política,........

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