Eça de Queiroz no Panteão
Há uns anos, escrevi na “Visão” uma carta ao aluno que não lê “Os Maias”. Em reacção, muitos alunos me têm dito que não pensam naquele calhamaço que lhes atiram para as mãos, pesado como um tijolo, como uma obrigação, um dever a cumprir o mais rapidamente possível para depois rapidamente esquecer.
Dizem-me que sentem verdadeiro dever e compromisso - verdadeira obrigatoriedade - pelo que passaram a encarar como seu. E muitos acrescentam que amam o calhamaço e quem o escreveu. Com a vida pronta a acontecer-lhes, Eça de Queiroz responde-lhes a dúvidas que nem sabiam ter. E descobrem um Eça íntimo, que lhes pertence, que é deles e de todos; além de assistirem ao alcance maravilhoso........
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