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O fim da Era Pacheco

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No 3 de novembro de 1976, quando o Brasil começava a dar seus primeiros passos para escapar da ditadura militar e Luiz Melodia fazia ecoar sua “Juventude transviada” nas ondas do rádio, nascia, em Porto Velho, Rodrigo Pacheco (PSD). O destino e sua ambição o levariam a Minas Gerais, onde se consolidou, subindo os degraus do mundo jurídico até conquistar a presidência do Senado. 

 

 

Ontem, sábado, ao se afastar do posto mais alto da Casa, ele encerra um ciclo e, simultaneamente, abre três novas frentes decisivas: a reconfiguração da atuação de Minas no Congresso, as articulações para 2026 e a possibilidade de integrar o governo Lula (PT).


A saída do senador marca o fim de uma era de protagonismo dos mineiros, com um dos seus três senadores à frente da Casa por dois mandatos consecutivos. Agora, o estado se vê à sombra desse posto. Sem nenhum representante eleito para a mesa diretora, as pautas essenciais para a região tendem a ser postergadas. Durante sua liderança no Senado, Pacheco foi peça-chave na aprovação do Propag, texto de sua autoria, que equacionou uma das questões mais sensíveis ao governo mineiro: a dívida com a União.

 

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© Estado de Minas


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