O silêncio antes da batalha
Janeiro avança preguiçoso pelos corredores vazios da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Em tempos de recesso, as portas fechadas simbolizam a pausa na política. Mas uma inquietude paira no ar: o governo Romeu Zema (Novo) já estipulou suas prioridades e afia suas armas para o embate que promete agitar a Casa no primeiro semestre. O motivo? As vacas sagradas do patrimônio mineiro: Cemig e Copasa. Ambas podem perder o sobrenome “estatal”, caso os projetos de privatização avancem.
Para o governador, é questão de sobrevivência. A dívida estadual, que beira os R$ 165 bilhões, tornou-se insustentável. A promessa de desestatizar as gigantes é apresentada como o respiro necessário para um Estado que vive com o pires na mão. Ontem, segunda-feira (12/01), o presidente Lula (PT) sancionou o Programa de Pleno Pagamento das Dívidas Estaduais (Propag), mas o avanço também veio cheio de alertas. Isso porque, devem ter sido vetadas emendas no texto incluídas pela Câmara dos Deputados. O Propag com os vetos serão publicado nesta terça-feira no Diário Oficial da União.
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