Opinião | Nos tempos da Lexikon 80
Jornalista, autor do livro 'O Súdito (Banzai, Massateru!)' (Editora Terceiro Nome), entre outros, é presidente do Centro de Estudos Nipo-Brasileiros (Jinmonken)
Jornalista, autor do livro 'O Súdito (Banzai, Massateru!)' (Editora Terceiro Nome), entre outros, é presidente do Centro de Estudos Nipo-Brasileiros (Jinmonken)
Das belas crônicas sobre São Paulo que publicou no Jornal da Tarde, parte das quais reproduzida no livro Postais Paulistas, o saudoso jornalista Frederico Branco escreveu uma sobre o momento que marcou uma mudança tecnológica decisiva no trabalho jornalístico. Fred, como os amigos o chamavam, descreveu o dia em que, ao chegar à redação do Estadão/Jornal da Tarde, viu uma sala repleta de máquinas de escrever Olivetti Lexikon 80. Até a véspera, as máquinas estavam sobre as mesas dos jornalistas. Ao longo dos anos, delas haviam saído textos históricos. Eram manchetes, reportagens memoráveis, editoriais, artigos, notícias diárias ou pequenas banalidades do cotidiano. Terminara a era das máquinas de escrever que, barulhentas, marcaram por décadas o ambiente das redações.
As Olivetti abandonadas simbolizavam a chegada dos computadores. Silêncio, eficiência, conforto, produtividade e todos os benefícios e vantagens dos recursos tecnológicos desenvolvidos para facilitar o trabalho estavam à mão de todos. Depois, mais........





















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